Talvez por sorrir o tempo inteiro, e ser extremamente exagerado em minhas descrições, a felicidade não fique tão bem exposta em minhas palavras. Talvez falar do que não sentimos ou temos seja melhor. Não digo que não conheço a tristeza, a dor, mas é que tento passar o minimo de tempo possível com elas. Já a felicidade tento estar estar sempre com ela. Chego então a conclusão de que meus textos felizes são Medíocres. Todas as vezes que tento elogiar o que gosto me deparo no final com um péssimo texto.
O tema de hoje é um dos meus livros preferidos, mas acho que o texto poderá ser aceitável, pois é um dos meus preferidos não por me deixar mais feliz, mas por me fazer mergulhar no mundo profundo dos sentimentos, e me fazer sentir as piores coisas que os personagens sentiam. O Morro Dos Ventos Uivantes é um oceano de sentimentos e atos irracionais. Mas desde quando o coração leva em conta a razão?
Mergulhar em uma piscina de drama não é fácil. Drama! É disso que se trata o Morro. Logo nas primeiras páginas temos certeza de que o livro em que temos na mão é diferente de tudo o que já lemos antes. Trata-se de uma narrativa Soturna, onde faz-se um suspense sem fim. Os personagens todos muito peculiares nos envolvem em seu ninho de problemas. Tudo começa quando o jovem Heatcliff é adotado pelos pai de Katherine e seu irmão. Mas logo perceberemos que depois da chegada daquele menino a vida deles nunca mais será a mesma. Com uma estrutura um pouco complexa para ser explicada em mais detalhes aqui, Morro Dos Ventos Uivantes é um dos maiores clássicos da literatura Inglesa.
Se acha que seus sentimentos são fortes demais para que lide com eles leia-o. Descobrirá que a vida não são só flores, mas que se você não caçar as poucas que tem, viverá preso a um mundo sem cor e perfume. A vida realmente não é um mar de rosas, mas uma poça ou outra você pode achar!
Indiano
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