domingo, 11 de março de 2012

Crítica - John Carter: Entre Dois Mundos


John Carter: Entre Dois Mundos


O que esperar de um filme com a Pixar envolvida?
             Antes de 'Dança com Lobos' e 'Avatar' havia John Carter. Me espanta muito que só agora tentaram adaptar um livro de 1917. Na trama, John Carter, que é inexplicavelmente transportado para Marte onde se vê envolvido em um conflito de proporções épicas entre os habitantes do planeta, incluindo Tars Tarkas e a atraente Princesa Dejah Thoris. Em um mundo à beira do colapso, Carter descobre que a sobrevivência de Barsoom e de seu povo está em suas mãos.

           O desapego pela sociedade do protagonista (apesar de o ator ser bem canastrão) é muito bem mostrado através de flashbacks com saltos temporais, o que dá um grande ar de mistério à John Carter. O storytelling vai bem no início mesmo sendo bem maçante, mas no final cai em qualidade pelo final corrido, mesmo este sendo bom.

            O início do filme é bem chato até aproximadamente os primeiros 60 minutos. Devo admitir que cheguei à fechar os olhos por tão maçante que é a primeira metade.

            Outro ponto fraco é a trilha sonora. Muito genérica e em certos momentos escandalosamente intrusiva e repetitiva nos dá um ar de "já ouvi isso em algum lugar".

            Porém, tecnicamente o filme é impecável como se espera de um filme com a Pixar envolvida. As cenas de CGi são finas obras de arte. O figurino dos personagens que não são feitos em CGi está excelente tal qual a maquiagem. A edição de som se mostra primorosa em uma cena específica.

           Mas é realmente bom dizer que após a primeira metade o filme se torna uma experiência muito divertida, o que faz o filme valer a pena de ser visto.

                                                                                                                                 Gabriel
           

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