Hoje caminhei o apartamento todo em busca de idéias para este post, pois hoje tenho o compromisso de entrega-lo. Então veio o pensamento do porque de minha seriedade em um blog com o nome Deixa de Ser Otário. Eu que inventei essa seriedade, esse compromisso. Fiz a pior coisa do mundo, marquei um compromisso quando deveria estar apenas brincando com as letrinhas do teclado do computador que as vezes, eu acho, fazem sentido. Seriedade: estou me tornando chato.
Vou ser sincero com vocês, nunca compreendi o porque de ser tanta seriedade no mundo adulto. Tanto prazer tenho na melhor fase da infância de não levar nada tão a sério, brincar com o divino. Qualquer criança gosta de brincar, se sujar, correr tanto que se esquece do destino, sair imundo de um aniversário, mas acima de tudo sair feliz. Eu acho que as crianças não levam tudo tão a sério porque elas não mentem. Nós inventamos a seriedade para disfarça nossas mentiras, nos mascaramos com nossas caras sem erros. Indignado, indignado fico quando um adulto recrimina a criança por tentar ser feliz, rir de algo engraçado. Porque elas riem "envergonhando-nos " frente a alguma autoridade? pois não sabem (ainda bem) o que é o verniz social, a armadura que inventamos para as imoralidades de nosso pensamento .
Antoine de
Saint-Exupéry disse muito bem:"As crianças têm de ter muita paciência com os adultos." pois para aturar nossa chatice só mesmo tendo muita paciência. Não se pode por os braços em cima da mesa antes do jantar, precisa-se de roupa para cada tipo de festa, roupa diferente para ir a escola. Para que tanto se o bom da vida é tirar? Sempre dou um conselho aos pequenos: não tenham pressa, pois ter pressa é estar fadado a chegar atrasado, e os adultos já estão fartos de quem chega atrasado.
Nossa, nem percebi o quanto escrevi, só estava brincando com tudo isso, tentando deseventar essa coisa de ser sério.
Bem não tenho o que postar como foto, ou vídeo diretamente relacionado com o conteúdo deste post, mas estou embalado por uma música de um grande músico, que nas suas músicas me passam uma calma, uma alegria que só um poeta com alma de criança pode fazer. Ah o nome dele é Rodrigo Almeida, e é paraense escutem essas duas músicas dele:
Mamilo
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